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Carta aberta aos despachantes de trânsito do Estado do Paraná

07/jun/2023 | por Imprensa Fenadesp

“Só existem dois tipos de despachantes que defendem a implantação de CRDD: os ingênuos e os mal intencionados”

 

O Paraná é a última trincheira da resistência da categoria dos despachantes de trânsito do Brasil. Pelo menos no modelo em que os despachantes possuem um papel relevante na atuação entre Departamentos de Trânsito Estaduais e proprietários de veículos. Os despachantes paranaenses fazem a conferência dos processos, vistorias veiculares, emissão e entrega dos documentos finalizados direto aos contribuintes, tudo sob a supervisão do Detran-PR.

 

No início de abril deste ano, o STF declarou inconstitucional a lei paranaense que regulamenta a atividade dos despachantes naquele estado, de forma possivelmente equivocada – mas vale lembrar que quem pediu isto foram as associações de CRDDs, empresas de vistoria e até por integrantes da classe no próprio Paraná. Foi o sinal de ataque liberado para todos os inimigos da categoria.

 

No entanto, os adversários que mais chamam a atenção neste momento são aqueles despachantes que pretendem se tornar os mercadores do credenciamento de outros colegas: querem criar um pedágio para os integrantes da categoria poderem continuar trabalhando. Para isto criaram uma associação comum e deram o nome de Conselho Profissional dos Despachantes, ou seja, abriram um Conselho Profissional Fake, somente com a intenção de cobrar anuidades, cursos e outras tarifas, de forma obrigatória. Se o negócio vingar, realmente este grupo da elite da categoria pode vir a arrecadar alguns milhões de reais sem precisar mais trabalhar pelo resto da vida (clique aqui e veja em quanto pode chegar o faturamento do sistema CRDD).

 

No Paraná, a introdução do projeto de adesão ao sistema CRDD atende a dois objetivos dos inimigos da categoria no estado. Em primeiro lugar, visa enfraquecer. Pois divide a classe e coloca os despachantes em dois lados opostos. Isto atende ao segundo interesse, e este é o mais relevante. Enquanto ocorre a divisão, as defesas se distraem. Aí acontece o que realmente importa: que é a terceirização das vistorias veiculares para empresas particulares. O debate a favor ou contra CRDD funciona como uma cortina de fumaça para os outros interesses, que ficam ocultos.

 

Parece que este projeto de criação de CRDD no Paraná é uma espécie de cavalo de Tróia, que objetiva enfraquecer a categoria internamente, para que os inimigos externos avancem sem resistência.

 

Portanto, para aqueles colegas do Paraná que sentem dúvidas diante das mentiras propagadas pelos defensores dos Conselhos Fakes, vale lembrar as sábias admoestações do assessor jurídico da Fenadesp, o Dr. Daniel de Oliveira, que sempre diz que “só existem dois tipos de despachantes que defendem a implantação do CRDD, os ingênuos e os mal intencionados”.

 

Os ingênuos caem nesta conversa porque não possuem informações suficientes para poderem compreender o que de fato está em jogo. Já os mal intencionados, na maioria das vezes, têm interesse em faturar uma grana às custas do suado trabalho da categoria ou ainda ajudar a abrir caminho para a privatização das vistorias.

 

“Só existem dois tipos de despachantes que defendem a implantação de CRDD: os ingênuos e os mal intencionados”, Dr. Daniel.

 

E para as lideranças da categoria no Paraná, , principalmente aqueles que historicamente se posicionam como oposição ao sindicato local, caso se sintam coagidas ou mesmo que estejam desenvolvendo alguma atração pelo projeto de faturar alto com a abertura de um CRDD, nesta hora vale lembrar do que nos diz a passagem bíblica (Mateus 6:24): “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom”. Ou seja, não se pode servir à verdade e à mentira ao mesmo tempo, pois o CRDD trabalha com a mentira e a desinformação. A desinformação é um método de convencimento dos vendedores de CRDD.

 

Por outro lado, vale destacar que a categoria no Paraná está vacinada contra esta corja que pretende extorquir os despachantes e com certeza irá vencer mais esta batalha. Sem sombra de dúvidas, os despachantes sairão desta situação mais fortes e mais unidos do que nunca e convictos de qual é o melhor caminho para seguir adiante: o caminho da verdade.

 

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32).

 

Fenadesp – Federação Nacional dos Despachantes de Trânsito

 

 

 

Segue uma lista de links para quem quiser beber direto na fonte das informações sobre CRDDs:

 

Arrecadação do pedágio dos CRDDs tem um potencial milionário;

Denúncia de conluio entre Diretor do Detran e o presidente da associação federal do CRDD;

Deputado do Paraná pede informações sobre a Denúncia de conluio entre diretor do Detran e a associação federal do CRDD;

Justiça do Pará suspende credenciamento obrigatório e associação de CRDD ou Conselho Fake;

Razões dos vetos da Lei 10.602/2002 que regulamenta as associações do sistema CRDD;

Detran não pode exigir registro em conselho regional de despachantes, diz TJ-SP;

MPF/MG: Conselhos de despachantes não podem exercer atividades de conselhos profissionais;

Conselhos de despachantes são multados em R$ 32 milhões por descumprir decisões;

– Fenadesp estava certa: conselhos são multados por descumprir decisão judicial;

Bíblia Online;

Compreenda a diferença de funções entre Sindicatos X Conselhos Profissionais.




Comentários

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  1. José Carlos Nogueira disse:

    É bom ter esses esclarecimentos para que a gente tenha discernimento para que lado correr, o CRDD/SP nãoatua em defesa dos despachantes e deixa a desejar muitas coisas e vibra o olho da cara!

  2. José Carlos Nogueira disse:

    *cobra

  3. José Carlos Nogueira disse:

    Espero novas notícias visto que estou cético quanto a este embate entre associação, sindicado etc…etc…

  4. Ilto Silva disse:

    Eu tenho acompanhado o CRDD desde que iniciou no RJ participei do incontro nacional
    Mas vejo que temos que partir pra denunciar criminal

  5. Helio dos Santos Martins disse:

    No Rio está uma vergonha, a venda de carteira de despachante documentalista agora é através da faculdade e custa em média, R$ 3.500,00 , depois de receber a carteira tem que pagar anuidade de R$ 650,00 , para cada processo encaminhado ao órgão um selo que custa R$ 3,00 (por processo) sem nenhuma garantia ou apoio técnico do CRDD….Os Despachante público está ficando em declínio no Rio, Vendendo o almoço para poder Jantar.

  6. João Ivo Javorski disse:

    Se perdermos a vistoria eletrônica não vai mais valer a pena continuarmos na atividade de despachante. Será como perder um braço, tudo fica mais difícil.

  7. João Ivo Javorski disse:

    Se perdermos a vistoria eletrônica não vai mais valer a pena continuarmos na atividade de despachante. Será como perder um braço, tudo fica mais difícil.

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